Promotor Marcelo Beato destaca impacto social do projeto “Nova Chance” em Guarantã do Norte

Projeto piloto em Guarantã do Norte oferece reinserção social a reeducandos com apoio do Ministério Público, Prefeitura e Fundação Nova Chance.

Promotor Marcelo Beato destaca impacto social do projeto “Nova Chance” em Guarantã do Norte

Foto: Magic Vídeo Produções

Guarantã do Norte (MT) – O promotor de Justiça Marcelo Beato Mantovani elogiou a iniciativa da Prefeitura de Guarantã do Norte ao aderir ao projeto “Nova Chance”, que visa reinserir socialmente pessoas privadas de liberdade por meio de trabalho e capacitação. Segundo o promotor, a ação representa um avanço significativo tanto para a comunidade quanto para a população carcerária.

“É uma ideia construída com base na experiência que tivemos em Peixoto de Azevedo. Quando a Prefeitura nos procurou, prontamente aceitei colaborar. Estamos desenvolvendo essa proposta de forma que beneficie a cidade de Guarantã do Norte, que recebe os serviços prestados por esses internos, e ao mesmo tempo possibilite a reintegração social e a recuperação da dignidade dessas pessoas”, afirmou Mantovani.

O promotor ressaltou o valor social do projeto, que proporciona mão de obra qualificada e de baixo custo para o município, ao mesmo tempo em que oferece aos reeducandos a chance de recomeçar suas vidas de forma produtiva e digna.

“É um benefício social gigantesco. A Prefeitura consegue mão de obra qualificada e acessível, e a população passa a contar com serviços de qualidade. Já os internos ganham a oportunidade de serem reintegrados à sociedade com dignidade”, explicou.

Atualmente, o projeto está em fase piloto. Durante esse período, um grupo de internos será trazido à cidade para prestar serviços voluntários por aproximadamente 10 a 15 dias, sob acompanhamento da direção da unidade prisional e de policiais penais.

“Neste momento inicial, a ação ainda ocorre de forma voluntária, com a participação de internos selecionados por uma comissão da unidade prisional, baseada em critérios de perfil e vocação para o trabalho externo”, detalhou o promotor.

A expectativa é de que, após os resultados iniciais, a proposta seja encaminhada à Câmara Municipal por meio de um projeto de lei que permitirá firmar um convênio com a Fundação Nova Chance, responsável pela administração da mão de obra carcerária em todo o estado.

“Com a formalização, os internos passarão a receber um valor simbólico pelo trabalho realizado, e os policiais penais serão devidamente remunerados. Tudo com acompanhamento rigoroso para garantir a segurança da comunidade e dos próprios participantes.”

Para o promotor, participar do projeto é um privilégio para os reeducandos, que passam por um processo criterioso de seleção e monitoramento. “São pessoas preparadas, com perfil adequado, e que serão acompanhadas por agentes para garantir a ordem e a segurança de todos os envolvidos.”

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