União Europeia recomenda estoque de emergência.
Plano europeu de resiliência civil orienta cidadãos a manterem suprimentos básicos em casa para enfrentar possíveis crises como desastres naturais, pandemias e ataques cibernéticos.

Foto: Ilustrativa criada por Ia
Em uma diretriz inédita divulgada neste ano, a União Europeia (UE) passou a recomendar oficialmente que todos os seus cidadãos mantenham em casa um kit de sobrevivência com mantimentos e itens essenciais para, no mínimo, três dias. A medida visa preparar a população para eventuais crises humanitárias, desastres naturais, pandemias, ciberataques ou conflitos armados.
De acordo com informações veiculadas por portais como UOL, DW Brasil e g1, a iniciativa faz parte de um novo plano de resiliência civil da UE, que incentiva a cultura do preparo individual e familiar diante de possíveis emergências.
Entre os itens básicos sugeridos pelas autoridades europeias estão:
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Água potável (mínimo de 3 litros por pessoa/dia);
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Alimentos não perecíveis, como enlatados e alimentos desidratados;
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Medicamentos essenciais e um kit de primeiros socorros;
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Lanterna com pilhas, rádio portátil, e dinheiro em espécie;
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Documentos pessoais e cópias de registros importantes;
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Roupas adequadas ao clima, itens de higiene e limpeza.
A iniciativa foi destacada pela comissária europeia Hadja Lahbib, que defendeu que o "novo estilo de vida europeu" inclui estar sempre preparado para o inesperado. Segundo a comissária, o objetivo não é gerar pânico, mas fomentar uma cultura de responsabilidade e autonomia básica diante de adversidades.
Apesar de direcionadas à realidade europeia, as orientações despertaram interesse no Brasil, especialmente entre especialistas em defesa civil, setores de segurança e grupos de sobrevivencialismo. Com os efeitos recentes de pandemias, chuvas extremas e instabilidades logísticas, cresce também no país a discussão sobre autopreservação e preparo doméstico.
O tema, embora comum em canais alternativos, agora ganha força em esferas institucionais. Para muitos analistas, a recomendação da UE sinaliza uma nova era de políticas públicas voltadas à resiliência civil — algo que pode, em breve, ecoar por outros continentes, incluindo a América Latina.